
Enquanto teço com lãs,
Passeio nas linhas;
Nas linhas do tempo.
Percebo, então
Quantos sonhos,
Deixados nas lãs!
Quantos sonhos,
Encontrados nas linhas;
Nas linhas do tempo.
Passeio nas linhas;
Nas linhas do tempo.
Percebo, então
Quantos sonhos,
Deixados nas lãs!
Quantos sonhos,
Encontrados nas linhas;
Nas linhas do tempo.
E, perdida em pensamento,
Ecoa o vento
O canto
Que fala das lãs,
Nas linhas do tempo.
E o vento,
Para longe leva a lã
E desenrola a linha;
Da linha do tempo.
Lã...
Linha...
Tempo...
Vento...
A lã do agasalho,
Que envelheceu
No tempo!
A linha da fantasia,
O tempo,
Levou o vento!
Deixando a saudade
Da lã,
Que a linha,
Em poesia transformou.
.
Poema extraído do livro "ENTRE LÃS E LINHAS" de Inajá Martins de Almeida
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