Retalhos de memórias alinhavados entre lãs, linhas, notas, telas e lembranças.

Inajá Martins de Almeida

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"Manter um diário ou escrever, as próprias memórias deveria ser obrigação “imposta pelo estado”: o material acumulado após três ou quatro gerações teria valor inestimável. Resolveria muitos problemas psicológicos e históricos que afligem a humanidade. Não existe memória, embora escritas por personagens insignificantes, que não apresentem valores sociais e pitorescos de primeira ordem”.

(Tomasi di Lampedusa - Os Contos)

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terça-feira, 6 de maio de 2008

LEMBRANÇAS DAS LÃS E LINHAS

Entre lãs e linhas nasci:

Enquanto minha avó Ana
a lã desenrolava
minha tia Olga,
trabalhava a lã -
E que belo trabalho
Confeccionava!
.
Assim...
Acostumei-me
Tanto às lãs
Quanto as linhas.
.
Poema extraído do livro "ENTRE LÃS E LINHAS" de Inajá Martins de Almeida


Na foto, uma raridade, Ana Salviato (minha avó) e Olga (minha tia) aparecem tecendo linhas (meados da década de 40)

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