(Inajá Martins de Almeida)
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Não me distancio do ponto,
Tampouco da palavra.
O ponto me tece,
Enquanto a palavra me escreve.
Valho-me do ponto,
Quando as mãos pedem o movimento.
Valho-me da palavra,
Quando o verbo flui dentro de mim.
As mãos produzem o ponto,
O pensamento, a palavra.
Artesã do ponto,
Artesã da palavra.
O ponto descansa minh’ alma,
A palavra, alenta-me o espírito.
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Ribeirão Preto junho 2008 - Elvio fotografa Inajá no momento em que as linhas pedem passagem. As lembranças jamais devem ser apagadas; quando são registradas ficam melhores ainda!
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Poema extraído do livro "ENTRE LÃS E LINHAS" de Inajá Martins de Almeida
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