Retalhos de memórias alinhavados entre lãs, linhas, notas, telas e lembranças.

Inajá Martins de Almeida

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"Manter um diário ou escrever, as próprias memórias deveria ser obrigação “imposta pelo estado”: o material acumulado após três ou quatro gerações teria valor inestimável. Resolveria muitos problemas psicológicos e históricos que afligem a humanidade. Não existe memória, embora escritas por personagens insignificantes, que não apresentem valores sociais e pitorescos de primeira ordem”.

(Tomasi di Lampedusa - Os Contos)

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

AS LINHAS QUE TECEM

(foto trabalhada por Elvio Antunes de Arruda)


As cores se mesclam a trama da linha 
A linha tece um ponto
Um ponto escreve um conto
Um conto um encontro
Um encontro de mãos
Mãos de artesãos
Artesãos das linhas
Das linhas nas telas
Que lembranças mais belas! 

Inajá Martins de Almeida


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