Retalhos de memórias alinhavados entre lãs, linhas, notas, telas e lembranças.

Inajá Martins de Almeida

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"Manter um diário ou escrever, as próprias memórias deveria ser obrigação “imposta pelo estado”: o material acumulado após três ou quatro gerações teria valor inestimável. Resolveria muitos problemas psicológicos e históricos que afligem a humanidade. Não existe memória, embora escritas por personagens insignificantes, que não apresentem valores sociais e pitorescos de primeira ordem”.

(Tomasi di Lampedusa - Os Contos)

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

TECENDO SONHOS

Enquanto agulhas tecem lã, 
linha cria sonhos.
Sonhos de sonhar. 
Sonhos de cantar. 
Sonhos de amar.
Sonhos de caminhar.
Sonhos de não querer parar.
Sonhos de querer se eternizar.
Sonhos de falar.
Sonhos de inspirar.
Sonhos de uma vida
entre lãs e linhas.

Inajá Martins de Almeida   

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