Retalhos de memórias alinhavados entre lãs, linhas, notas, telas e lembranças.

Inajá Martins de Almeida

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"Manter um diário ou escrever, as próprias memórias deveria ser obrigação “imposta pelo estado”: o material acumulado após três ou quatro gerações teria valor inestimável. Resolveria muitos problemas psicológicos e históricos que afligem a humanidade. Não existe memória, embora escritas por personagens insignificantes, que não apresentem valores sociais e pitorescos de primeira ordem”.

(Tomasi di Lampedusa - Os Contos)

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

NOTAS AO VENTO



As notas ao vento
se canta
se conta
se senta

As notas ao vento
se solta
se volta
se senta




As notas ao vento
quer cantar
quer contar
quer soltar
quer voltar
quer parar


Mas...
Como o tempo não pára
e o vento as notas leva
com mais uma está a sonhar.



Inajá Martins de Almeida
13/12/2010

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