Retalhos de memórias alinhavados entre lãs, linhas, notas, telas e lembranças.

Inajá Martins de Almeida

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"Manter um diário ou escrever, as próprias memórias deveria ser obrigação “imposta pelo estado”: o material acumulado após três ou quatro gerações teria valor inestimável. Resolveria muitos problemas psicológicos e históricos que afligem a humanidade. Não existe memória, embora escritas por personagens insignificantes, que não apresentem valores sociais e pitorescos de primeira ordem”.

(Tomasi di Lampedusa - Os Contos)

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

ENTRE LÃS LINHAS E LIVROS

A lã deleita Rafaela
a linha encanta
a menina mais bela.

O traço forma o conto
o conto transforma o canto
o canto forma um ponto.

O canto 
conta
ponto.

O ponto
canta 
o conto.

O ponto na lã
o conto na linha
Rafaela entre lã e linha.

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